Sabes uma coisa? Hoje ouvi-te cantar. Estavas meio distraída, parecias nem reparar no mundo à tua volta. Murmuravas uma qualquer letra de uma música americana e de vez em quando abanavas os ombros quando o ritmo assim o exigia. Que engraçado, nunca te tinha visto tão espontânea. O normal seria ver-te de cara envergonhada, os olhos a mirar o chão e com o cabelo a tapar-te a cara como se isso te protegesse das pessoas que te interpelam. No entanto hoje apanhei-te desprevenida... E como eu gostava de te ver sempre assim, desprevenida! Olha que o mundo pode não ser exactamente como as músicas americanas, mas também não lhes fica nada atrás. E podes sempre criar uma nova música. Manténs a melodia e mudas a letra! Podemos cantá-la os dois se quiseres.
Pronto, lá estou eu a falar contigo como se tu me conseguisses ouvir! A verdade é que nem sequer estás a reparar que te estou a observar. Por um lado, até quero que repares em mim, mas por outro sei que não te mostrarias tão natural e disponível. Provavelmente paravas de cantar abruptamente, encolhias e cabeça, mudavas de direcção e da próxima vez que me visses fazias de conta de que não me reconhecias.
Às vezes não te entendo. O que te assusta tanto nos outros? Eu não sei responder a esta pergunta. Talvez um dia tu me expliques quando tiveres paciência. Imagino-te daqui a uns anos, numa reunião importante da empresa onde trabalhas. Apresentas um projecto a uns clientes internacionais. Falas a língua que tanto utilizavas em tempos para cantar as tuas músicas americanas. No entanto, mostras-te envergonhada, com a cara direccionada para o chão. O teu tom de voz tão baixinho como sempre foi e o teu ar de pavor a apoderar-se da tua expressão sem que consigas controlar.
É claro que isto é só imaginação. Na realidade, daqui a uns anos, serás uma mulher completamente diferente. Talvez mais confiante que a maioria e com um à vontade impressionante. Toda a gente muda e tu não serás excepção.
Mas sabes que mais? Por agora vou continuar a aproveitar este momento. Ver-te assim tão livre e desprotegida não é fácil. E se queres que te diga, ficas linda desta forma e esse abanar de ombros está cada vez mais convincente. Vá, não pares, continua!
Talvez um dia te conte que hoje te observei, mas hoje fico-me calado. Não quero que te chateies.
Agora vou tentar não denunciar a minha presença... Ah, e já agora, para quem está sempre calada, não cantas nada mal! E eu a pensar que nunca iria ver este teu lado tão adorável...
Pronto, lá estou eu a falar contigo como se tu me conseguisses ouvir! A verdade é que nem sequer estás a reparar que te estou a observar. Por um lado, até quero que repares em mim, mas por outro sei que não te mostrarias tão natural e disponível. Provavelmente paravas de cantar abruptamente, encolhias e cabeça, mudavas de direcção e da próxima vez que me visses fazias de conta de que não me reconhecias.
Às vezes não te entendo. O que te assusta tanto nos outros? Eu não sei responder a esta pergunta. Talvez um dia tu me expliques quando tiveres paciência. Imagino-te daqui a uns anos, numa reunião importante da empresa onde trabalhas. Apresentas um projecto a uns clientes internacionais. Falas a língua que tanto utilizavas em tempos para cantar as tuas músicas americanas. No entanto, mostras-te envergonhada, com a cara direccionada para o chão. O teu tom de voz tão baixinho como sempre foi e o teu ar de pavor a apoderar-se da tua expressão sem que consigas controlar.
É claro que isto é só imaginação. Na realidade, daqui a uns anos, serás uma mulher completamente diferente. Talvez mais confiante que a maioria e com um à vontade impressionante. Toda a gente muda e tu não serás excepção.
Mas sabes que mais? Por agora vou continuar a aproveitar este momento. Ver-te assim tão livre e desprotegida não é fácil. E se queres que te diga, ficas linda desta forma e esse abanar de ombros está cada vez mais convincente. Vá, não pares, continua!
Talvez um dia te conte que hoje te observei, mas hoje fico-me calado. Não quero que te chateies.
Agora vou tentar não denunciar a minha presença... Ah, e já agora, para quem está sempre calada, não cantas nada mal! E eu a pensar que nunca iria ver este teu lado tão adorável...
2 comentários:
hum,...muito bem andreco!
Beijinhos, tiazinha
Oh boneco, onde é que me vistes hoje a cantar? Eu sinceramente nao te vi, mas fico contente por teres gostado :P
Ahah *
Tens que escrever mais André. Escreves bem *
Beijinho c saudades.
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