Sou oficialmente caloiro. É verdade, matriculei-me ontem no curso de Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Para muitos ser caloiro é a melhor coisa do mundo, mas para outros é tão mau como partir um braço. Não sei como vai ser daqui para a frente (até tenho boas expectativas), mas o início foi indubitavelmente desagradável. Acontece que tentar ser caloiro não é fácil nas universidades portuguesas. Filas e mais filas de espera se espalhavam pelos pisos da faculdade como as formigas à volta da migalha. É impressionante como custa matricularmo-nos no Ensino Superior.
Tudo começou no piso 0. Inicialmente o que tive de fazer foi escrever o meu nome numa folha e esperar que me chamassem. Nada complicado. “Isto vai ser rápido e fico já despachado”, pensei eu. Mas quando me chamaram já a minha mãe tinha fumado metade do maço. Só que o pior nem foi isso. Quando falei com a senhora é que percebi que uma imensidão de pisos se seguia no “processo” (sim, foi esta a palavra que ela utilizou, o que me fez perceber que o que me aguardava não seria nada encantador).
Lá fui eu para o piso 3 fazer o pagamento. Depois para o piso 5, ao departamento de Comunicação para saber horários e turmas. E finalmente para o piso 1 entregar uns papeis e fazer o cartão de estudante. Nisto três horas se passaram, uma floresta foi abaixo devido à quantidade exagerada de papelada que tive de preencher e fiquei com uma tremenda dor de cabeça que não me largou o resto do dia. Mas saí de lá mais leve, isso saí. O pior é que não foi de preocupação, foi mesmo de finanças.
A conclusão que tirei disto tudo foi que isto está bom é para os vendedores. Quando cheguei ao final do “processo”, eu já assinava qualquer coisa. O rapaz que me estava a fazer o cartão de estudante teve que me explicar algumas coisas uma dezena de vezes porque a minha cabeça já não assimilava fosse o que fosse. Acho que se depois de todas estas fases chegassem ao pé de mim e tentassem vender um carro eu não hesitava. Desde que saísse dali o mais rápido possível...
Mas o que interessa é que já me matriculei. Sou finalmente caloiro. Conheci já alguns alunos do 2º ano do meu curso. Pareceram-me porreiros, mas fizeram-me uma pergunta um bocado idiota: “Gostas de cerveja?”. Enfim, nem vou comentar. Decorei só três nomes, mas não acho que a memória dure até Segunda-Feira. Um era Gonçalo, o outro Bernardo e o último era o Maia. Este último decorei porque eu também sou Maia e ele reforçou severamente o facto de só poder haver um Maia no curso, que era ele. Não me importei, desde que não me chamem “Júlio” tudo óptimo.
Agora só falta mesmo é começarem as aulas, conhecer pessoas e frequentar as praxes. Estou ansioso por essa parte. Fiquei contente por ter um horário bom. Sexta-Feira livre parece-me ideal para um Caloiro que precisa das noites de Quinta-Feira para se animar. Vamos ver se esta vida de universitário é tão boa como dizem. Já tentei convencer os meus pais que deixar uma ou duas cadeiras para trás é normal, mas não sei se colou. Enfim, continuem a acompanhar que eu prometo que contarei cada passo desta nova aventura que é ser Caloiro.
Até à próxima!
Para muitos ser caloiro é a melhor coisa do mundo, mas para outros é tão mau como partir um braço. Não sei como vai ser daqui para a frente (até tenho boas expectativas), mas o início foi indubitavelmente desagradável. Acontece que tentar ser caloiro não é fácil nas universidades portuguesas. Filas e mais filas de espera se espalhavam pelos pisos da faculdade como as formigas à volta da migalha. É impressionante como custa matricularmo-nos no Ensino Superior.
Tudo começou no piso 0. Inicialmente o que tive de fazer foi escrever o meu nome numa folha e esperar que me chamassem. Nada complicado. “Isto vai ser rápido e fico já despachado”, pensei eu. Mas quando me chamaram já a minha mãe tinha fumado metade do maço. Só que o pior nem foi isso. Quando falei com a senhora é que percebi que uma imensidão de pisos se seguia no “processo” (sim, foi esta a palavra que ela utilizou, o que me fez perceber que o que me aguardava não seria nada encantador).
Lá fui eu para o piso 3 fazer o pagamento. Depois para o piso 5, ao departamento de Comunicação para saber horários e turmas. E finalmente para o piso 1 entregar uns papeis e fazer o cartão de estudante. Nisto três horas se passaram, uma floresta foi abaixo devido à quantidade exagerada de papelada que tive de preencher e fiquei com uma tremenda dor de cabeça que não me largou o resto do dia. Mas saí de lá mais leve, isso saí. O pior é que não foi de preocupação, foi mesmo de finanças.
A conclusão que tirei disto tudo foi que isto está bom é para os vendedores. Quando cheguei ao final do “processo”, eu já assinava qualquer coisa. O rapaz que me estava a fazer o cartão de estudante teve que me explicar algumas coisas uma dezena de vezes porque a minha cabeça já não assimilava fosse o que fosse. Acho que se depois de todas estas fases chegassem ao pé de mim e tentassem vender um carro eu não hesitava. Desde que saísse dali o mais rápido possível...
Mas o que interessa é que já me matriculei. Sou finalmente caloiro. Conheci já alguns alunos do 2º ano do meu curso. Pareceram-me porreiros, mas fizeram-me uma pergunta um bocado idiota: “Gostas de cerveja?”. Enfim, nem vou comentar. Decorei só três nomes, mas não acho que a memória dure até Segunda-Feira. Um era Gonçalo, o outro Bernardo e o último era o Maia. Este último decorei porque eu também sou Maia e ele reforçou severamente o facto de só poder haver um Maia no curso, que era ele. Não me importei, desde que não me chamem “Júlio” tudo óptimo.
Agora só falta mesmo é começarem as aulas, conhecer pessoas e frequentar as praxes. Estou ansioso por essa parte. Fiquei contente por ter um horário bom. Sexta-Feira livre parece-me ideal para um Caloiro que precisa das noites de Quinta-Feira para se animar. Vamos ver se esta vida de universitário é tão boa como dizem. Já tentei convencer os meus pais que deixar uma ou duas cadeiras para trás é normal, mas não sei se colou. Enfim, continuem a acompanhar que eu prometo que contarei cada passo desta nova aventura que é ser Caloiro.
Até à próxima!
3 comentários:
Oh xuxu. Gostas de cerveja? :P
Eu não percebo qual é o problema de se matricular no curso !
Eu matriculei-me na segunda. Não havia filas, fiz tudo no mesmo sitio e estive sentada. E pra já ainda não paguei nada. A minha não fumou meio maço, porque nem estava comigo. E não fiquei com dores de cabeça! Isto dos avançso da tecnologia, é uma coisa fantástica. Então as matriculas on-line ;)
Beijinho Júlio *
Caloiroooo!
André André.. Esta mudança vai-te fazer bem, tenho a certeza! Vais amar ser caloiro! Tem tudo a haver contigo.
Não deixes é que te ocupem o tempo todo com as praxes e afins. Tens que continuar a escrever. Quanto mais não seja qql coisita nas aulas, portanto não faltes! Vais precisar dos apontamentos pra concluir todas as cadeiras e assim, satisfazeres as exigencias e os desejos dos teus pais que coitados, são quem te vão sustentar (o que por sinal, não é nda fácil dado o número exagerado de minis que bebes, ou melhor, que desperdiças!lol)
Beijinho*
ps: apesar de tudo, vais puder sempre contar cmg!
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