segunda-feira, 20 de julho de 2009

edw.


Todos nós temos sonhos. Sonhos lógicos, sonhos sem nexo, sonhos por fantasia, sonhos por mania, sonhos por admiração, sonhos por sonhar. E sabemos, que há determinados sonhos que nunca (muito dificilmente) veremos realizados.

No entanto, há dias em que vemos parte das nossas manias, dos nossos sonhos ou fantasias, realizados.
(Quando me refiro a um sonho, aqui, pretendo mostrar um enorme desejo, quase utópico, que envolve personagens ficcionadas, um bocado de cinema e uma enorme adoração!)
Não podia imaginar, de modo alguma, que hoje seria um desses dias.
Por isso, assim que o vi, sabia que me fazia lembrar alguém, que me fazia lembrar uma boa fantasia (de verdade!). (Quando pensamos constantemente numa personagem idílica, que admiramos e desejamos para nós, o reconhecimento de uma ou mais semelhanças dessa personagem, com uma pessoa real, pode produzir efeitos avassaladores!)
Tinha os mesmos traços brancos e serenos do rosto. A mesma postura rígida, altiva, quase poética.
Tinha o mesmo olhar claro, brando e cativante. Notava-se descontraído e alienado, como se soubesse que não pertencia ali (e eu acredito, que hoje, não pertencia. Pertencia-me a mim!). Tinha feições atléticas, era alto e bonito, não como um deus, mas certamente que corresponderia aos moldes de perfeição de um sonho puro. Tal como no meu sonho, tinha o cabelo penteado num desalinho castanho-dourado. E a sua melhor e mais doce característica era o sorriso, enviesado, pleno. Tinha um sorriso perfeito. Terno, brando, sedutor, perfeito!
Foi o suficiente para provar que os outros sonhos impossíveis de cumprir podem ser esquecidos por um dia e que as fantasias que ficam por satisfazer na plenitude têm o poder de deixar sorrisos.
Não sei o nome dele. Não quero saber. Tem o nome do meu sonho e o apelido que lhe dei e que lhe dará o carácter inesquecível que ao imortalizar um sonho, adquiriu.
Não sei se a sua voz seria suave e arrepiante como imaginei que seria. Não sei se continuaria fascinada por ele depois de o conhecer. Não sei se o voltarei a encontrar, mas certamente que o irei rever, muitas vezes, vezes sem conta. Não sei se o seu sorriso era sincero como achei que era.
Mas sei que todos os sorrisos, todas as gargalhadas, todos os segredos, todas as admirações e comentários meus, foram de facto, verdadeiros e felizes.
Sei que não trocaria nenhum segundo perfeito que gastei a olhá-lo, a admirar a sua perfeição irrevogável. Sei que não quebraria a barreira do encanto ao dirigir-lhe a palavra. Sei que o adorei. E sei que não o trocaria por qualquer outro melhor. Porque o que idealizamos nos sonhos é sempre, o melhor. O mais perfeito!


Pte de Lima, 19-07-2009.

3 comentários:

Carla marina disse...

Oh cata, minha qerida, o edward é lindo eu sei...loly...de fazer sonhar dia após dia sem nunca se nos cansarmos....mas va diz me o q será melhor uma personagem fictícia sonhada a noite? ou viveres tao feliz q parecerá estares num sonho constante? a rsposta será obvia talvez para alguns....pois digo te q foi assim q me senti sempre q estavamos tdas juntas sempre q nos riamos quase a atingir o choro!!!loly....adorote....e agradeço te por todos esses momentos pois os sonhos nao acontecem so a noite.....e eu tive mta sorte em ter amigas como tu q me demonstraram tal coisa....;-D....viver é sonhar tal como sonhar é viver....cada um escolhe qual deles terá destaque....pssoalmente prefiro o 1º loly ;-D....bjits

B disse...

Eu quero conhecer esse desconhecido oh dona Catarina portanto é favor apressares-te a conhecê-lo pra mo apresentares que isto não anda lá muito bom pra estes lados! ahah =P
beijinhos querida * gosto muito de ti =)

Flávia disse...

Era um sonho tornado realidade (pelo menos para vocês)e que por breves minutos pareceu ser verdadeiramente real.
Fisicamente correspondia aos traços idealizados, o cabelo, o sorriso e quem sabe até a altura, até a voz dele era meiga (um bocado azeiteira mas XD)
Para maravilha das maravilhas ele sabia tocar um instrumento, o que já vos identificava de alguma forma: o gosto pela música. Mas como nada é perfeito, ele também não o era, pelo menos pelo que deu para reparar. Talvez até o fosse mas para o saber, terias que o conhecer bem e antes de mais falar com ele, dirigir-lhe a palavras. Mas não podia ser, ele era um completo estranho com traços de alguém que gostarias de ter como teu.
Naquele dia foi melhor ficar assim e deixar as coisas tal e qual como estavam. Ficando apenas pela vivência quase real de um sonho!